domingo, 14 de junho de 2009

ate o dia em que o cão morreu




li esse livro dia desses. vi um pedaço do filme, que foi adaptado pelo beto brant . cao sem dono. eu tava gostando do filme mas nao tanto, o livro me diz mais. preciso terminar de ver o filme pra comentar. mas gosto de um cinema brasileiro com uma proposta mais sobre os relacionamentos interpessoais e acho que esse livro merece a adaptação. retrato da nossa geração, me identifiquei muito. o livro é rápido de ler, fácil e não por isso banal ou sem conteúdo. maravilhoso. recomendo. me disse muito sobre sartre e a idade da razão, na nossa geração. novos adultos - 30 são os novos 20, todas essas questões de buscar o fluido do bauman, a fragilidade dos laços humanos. todo inconsciente coletivo saca as mesmas coisas. eu ja saquei.

vou escrever uns trechos, tenho mania de grifar os livros que leio, por isso nunca peço emprestado

grito por socorro, mas ng escuta. tenho plena consciencia de que estou e permanecereisozinho

o mais estranho é que, a essa altura, ja observo de fora, dois sujeitos identicos a mim e nenhum sou eu

to es a unica pessoa com quem eu nao me sinto sozinha

isolado ou mergulhado numa multidao, no transito, no trabalho, a solidao é sempre a mesma, com exceção daquelas poucas, raras pessoas em cuja presença a solidao some, mesmo que nao seja o tempo todo

ai tu fumava, me ignorava mais um pouco e me oferecia uma bebida e eu comecava a esquecer um pouquinho todas as coisas chatas que acontecem comigo enquanto te olhava e me lembrava como tu é bonito, como sabia me tocar

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fraguimento03.

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