quinta-feira, 27 de agosto de 2009

acho que eu enlouqueci

nao admitiriam: quem havia visto o que eu via nao merecia perdao. alem disso, eu tinha desaprendido completamente a sua linguagem, a linguagem que tambem tive antes , e , embora com algum esforço conseguisse talvez recupera-la , nao valia a pena, era tao mentirosa, tao cheia de equivocos

caio fernando abreu

domingo, 23 de agosto de 2009

Coldplay - Strawberry Swing

clipe novo do coldplay lindo, ainda consigo trampar com stop motion
e o directors bureau sao os caras cacete
http://www.thedirectorsbureau.com/

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Friendly Fires - Lovesick (live at Popload Gig 2)

um dos melhores shows que ja fui!

friendly fires no studio sp <3


looooovesick

texto do xico sa - nao sou só eu que piro no bauman

NINGU�M MAIS PEDE EU NAMORO

(da série Velhos posts q movem o lirismo, mais uma crônica das antigas, a pedidos)

É namoro ou amizade? Rolo, cacho, ensaio de amor, romance ou pura clandestinidade?

“Qualé a sua, meu rapaz?!”, indaga a nobre gazela.

E o homem do tempo nem chove nem molha. Só no mormaço, só na leseira das nuvens esparsas.

No tempo do amor líquido, para lembrar o título do ótimo livro de Zygmunt Bauman sobre a fragilidade dos encontros amorosos, é difícil saber quando é namoro ou apenas um lero-lero, vida noves fora zero...

Cada vez mais raro o pedido formal de enlace, aquele velho clássico, o cara nervoso, se tremendo como vara verde: “Você me aceita em namoro”?

O tempo passava e vinha mais um pedido clássico e igualmente tenso. O pedido de noivado.

Mais adiante, a hora fatal, mais uma tremelica do jovem mancebo: Você me aceita em casamento?

E pedir a mão,aos pais, meu Deus, haja nervosismo, melhor tomar um conhaque na esquina para encorajar-me.

São raros, raríssimos hoje esses nobres pedidos. Em alguns setores mais modernos e urbanos, digamos assim, talvez nem exista mais.

O amor e as suas mudanças.

A maioria dos homens, além de não pedir em namoro, além de não pegar no tranco, ainda corre em desespero diante de uma sugestão ou proposta de casamento feita pela moça.

O capítulo bom da história é que agora as mulheres também partem para o ataque e, diante de uns temerosos ou acanhados sujeitos, escancaram suas vontades, suas paixões, e fazem suas apostas, seus pedidos, põem na mesa os seus desejos e as cartas de intenções.

Voltando ao mundo dos homens, lembro que era bem bacana esse suspense masculino do “você quer namorar comigo?”

Havia sempre o medo do fora. Um sim, mesmo o mais previsível, era uma festa.

“Quer namorar comigo?”

No tempo do “ficar”, quase nada fica, nem o amor daquela rima antiga.

Alguns sinais, porém, continuam valendo e dizem muito. O ato das mãozinhas dadas no cinema, por exemplo, ainda é o maior dos indícios.

Tanto quanto um bouquet de flores, mais do que uma carta ou um email de intenções, mais do que uma cantada nervosa, mais do que o restaurante japonês, mais do que um amasso no carro, mais do que um beijo com jeito, daqueles que tiram o gloss e a força dos membros inferiores.

“Vamos pegar uma tela, amor?”, como se dizia não muito antigamente.

Eis a senha.

Mais até do que um jantar à luz de velas, que pode guardar apenas um desejo de sexo dos dons Juans que jogam o jogo jogado e marketeiro.

O cinema, além da maior diversão, como diziam os cartazes de Severiano Ribeiro, é a maior bandeira.

Nada mais simbólico e romântico.

Os dedos dos dois se encontrando no fundo do saco das últimas pipocas...

Não carecem uma só palavra, ainda não têm assuntos de sobra.

Salve o silêncio no cinema, que evita revelações e precoces besteiras.

Ah, os silêncios iniciais, que acabam voltando depois, mas voltando sem graça, surdo e mudo, eterno retorno de Jedi. Nada mais os unia do que o silêncio, escreveu mais ou menos assim, com mais talento, claro, Murilo Mendes, poeta dos melhores e mais líricos.

Palavras, palavras,palavras...

Silêncio, Silêncio, silêncio...

Dessas duas argamassas fatais o amor é feito e o amor é desfeito. Simples como sístole e diástole de um coração que ainda bate.



Escrito por xico s� �s 13h31

sábado, 15 de agosto de 2009

receita - bolinhos de grao de bico e gergelin

Ingredientes

2 xícara(s) (chá) de grão-de-bico cozido(s)
2 dente(s) de alho amassado(s)
1 unidade(s) de cebola picada(s)ver vídeo
1 colher(es) (sopa) de hortelã picada(s)
1 unidade(s) de clara de ovo
1 colher(es) (chá) de azeite
quanto baste de sal
4 colher(es) (sopa) de gergelim branco
4 fatia(s) de pão integral light

Modo de preparo


Bata em um processador o grão de bico,o alho,a cebola,a hortelã,o pão,a claraver vídeo o azeite e o sal.Faça bolas e passe pelo gergelim. Coloque em uma assadeira antiaderente e leve ao forno médio por cerca de 20 minutos.

boemia

ela conheceu a cidade. e andou pra cima. pra baixo. pegou metro, trem , onibus e resolveu comprar um carro. depois conheceu pessoas. arrumou trabalho, casa e uma dignidade. mas continuava saindo pelas noites atras de diversao, nao conseguia se conformar com a rotina , mas a noite se tornou uma rotina. sair da realidade virou tao comum quanto à propria. e ela foi se dissolvendo dentro de si mesma. e so quando perdeu a dignidade que realmente se encontrou.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

ode ao amor

de repente, ela pensava, e buscava. nunca acordava sem pensar sobre isso. busca continua de felicidade amorosa, dentro da pos modernidade.
nao sou feliz sem amor
o ser humano bebe a si mesmo e se alimenta de amor ao proximo, desnutrida e infeliz ela continuava buscando
tentou de tudo, auto ajuda, terapia, tarot
pedia conselhos aos amigos
joguinhos amorosos
tem que saber conquistar
sabia que sem distancia nao ha encontro. mas dentro da sua pureza inocente so pensava que teria amor se fosse um reflexo de amor dado. e se relacionava com entrega e amor incondicional
leu bauman, sobre a fragilidade dos laços humanos
isso lhe fez refletir
conheceu pessoas meigas, mas todas ja tinham uma historia bonita pra contar
ela nao tinha
e isso a deprimia
tentava suprir com drogas, bebidas, livros e blablabla intelectual, sexo tambem, mas nao conseguia enxergar a falta de vinculo
acreditava que a uniao de corpos so era completa com amor
e nisso passaram-se anos
escreveu um conto
fez um dcumentario com jovens falando de amor, acreditou no bauman, com todas suas forças.
e um dia resolveu que ia fazer uma performance
escreveu uma carta para alertar as pessoas que nao podemos viver como maquinas, que sem amor nao ha nada.
e se dissolveu em sentimento, como agua.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

<3


separação e recriação não se excluem, sem duvida: é preciso ocupar-se quando se está separado, é preferivel separa-se quando se quer recriar, contudo, uma das tendencias domina sempre.

deleuze

sábado, 1 de agosto de 2009

joakim track

testando colocar musicas aqui
joakim
gosto bem


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livita

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    just floating voando e sobrevoando realidades.