segunda-feira, 12 de outubro de 2009

diario de um imigrante parte 1


existem diferentes formas de se sentir só, mas a pior é quando se está rodeado de amigos. eu em sp vivia me sentindo só. no fim do ano passado comecei a viver sozinha e agora estou em outro país que não entendo tudo que dizem, sozinha. aprender a conviver consigo mesmo é um dos maiores aprendizados.
é bom ter uma desculpa para se sentir só. agora posso dizer que pq aqui não tenho família, nem amigos, e sou estrangeira, strange, estranha. que sea
por algum motivo eu sempre fui assim. talvez seja a forma que o universo me deu para que consiga recorrer mais. sem amarras
sao poucas as pessoas que um dia conseguiram fazer eu nao me sentir só. voce era uma delas
mas voce, como as outras, sempre encontraram uma forma de se manterem em uma certa distancia
essa distancia era pra mim uma colera, e assim eu fugi. voei, para longe. que distancia é necessaria se permitir pra que haja encontro? distancia junto . distancia longe.
de repente descubro outra realidade, diferente. é bom poder analisar o que te faz feliz
o mar, o trem, as distancias, os sobrevoos de realidades me fazem me sentir viva
mas voce tambem. sem amor somos uma caixa vazia em um mundo vazio
enquanto isso vou conhecendo o mundo vazio
ate que se encha.

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