terça-feira, 27 de julho de 2010
domingo, 4 de julho de 2010
o encontro
Naquele momento, um momento qualquer, de uma vida qualquer, ela era uma menina, com uma vida normal, talvez um pouco mais sensível que a maioria das meninas, mas como saber? ninguém sabe como é o outro e sim só a si mesmo, mas sim, ela era uma menina romântica, gostava de músicas tristes, flores, e já havia tido muitas depressões profundas, ela acreditava no amor, mas ela também acreditava na liberdade, mesmo depois de ler sartre.
ela era uma menina, com esperanças de menina.
ele era um menino, talvez mais sensível que a maioria dos meninos, mas como saber, a gente só sabe a visão de nós mesmos, e diferente da menina, ele não acreditava no amor, até acreditava, mas não queria pensar sobre isso. Ele também gostava de músicas tristes e plantas (flores é coisa de menina), também tinha tido algumas depressões e não gostava muito de sartre.
no meio de um dia qualquer, de duas vidas qualqueres, no meio de todas as possibilidades, no meio da cidade de sp, eles se encontraram.
todas as crenças e não crenças viraram sentimento, ele conseguia ver nela coisas que nem ela via. ela conseguia tirar dele aquilo que apesar de ele não querer ver era inevitável. e tudo se confundia na racionalidade inexistente, de repente depois de uma tarde toda pensando um olhar dizia muito mais que todos os pensamentos. tudo fazia muito mais sentido quando se olhavam nos olhos. uma paz serene o que só podiam concluir que seria amor.
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