segunda-feira, 17 de março de 2008

inteira.



voce me quis inteira em um momento que eu estou pela metade. fragmentos de algo que eu nao defino bem o que. nao acho que os solitarios nao querem nada com nada nem com ninguem. nao acho. nao me acho. nao tenho como me dar. nao me tenho. nao sou. exilio interior. nao posso ir pras montanhas. tenho que ficar numa cidade de milhoes de pessoas tentando ficar so. ouvindo radiohead. i want a perfect body. i wanna a perfect soul. i wish i would be special . i am not. nao gosto de ouvir de voce o que sou. nao sou. nao quero ser. a mi no me gusta que se encantem. a mi no me gusta. nao me ofereco. ofereco um morto de mim que me busca que nao sabe bem quem es. sou terceirizada por voce e por todos que criam uma imagem do que desejam de mim. para suprir suas proprias necessidades. alcoolismo existencial. sem beber. acordo mt cedo pra isso. busco exilio interno. ha um certo amor. ha um desafio de um solitario. a solidao nao eh um fechamento sobre mim e sim o meio pelo qual abandono a forma do eu e todos meus compromentimentos infames com o social e posso realmente existir. voce me quis inteira. eu. voce me quer .eu. mas eu sou eu e mais um monte. posso te dar eu. mas nao o mundo todo. o eu é somente um certo agenciamento momentaneo. voce quer eu. mas nem eu sei quens eu sou. vou sendo. no meu jogo da experimentacao nao ha espaco. socoorrrro.


saudades das aulas de filosofia. sinto que eh disso que precisava! surto mais feliz. ou triste. ou qual sera o estado que realmente me completa. talvez o sofrimento seja comtemplativo. sem sindrome de jesus.
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livita

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